sábado, 29 de setembro de 2007

O ONIPRESENTE

Vi pela primeira vez Diego Luna nas telas numa sessão do Festival do Rio 2000, na sala 3 do Espaço, com o filme mexicano UN DULCE OLOR A LA MUERTE, de Gabriel Retes. Era o primeiro ano da Premiere Latina e Diego tinha apenas 20 anos.

Com o tempo, o Festival do Rio cresceu, o programa amadureceu e Diego também. Depois o vimos no Festival 2001 com o já clássico Y TU MAMÁ TAMBIÉN, onde contracenava com Gael García Bernal, e em CIUDADES OSCURAS, do Fernando Sariñana; em 2002, lá estava ele em FRIDA; no ano passado, em SÓ DEUS SABE, de Carlos Bolado em co-produção com o Brasil, e em O MUNDO MARAVILHOSO, de Luis Estrada.

Este ano, nos surpreendemos com a onipresença de Luna: atua em O BUFALO DA NOITE, filme com roteiro de Arriaga que estreou em Sundance, e em MISTER LONELY, de Harmony Korine, onde faz o papel de um sósia de Michael Jackson; é produtor executivo da estréia de seu sócio Gael García Bernal na direção, com DEFICIT, e em COCHOCHI, sucesso no recente Festival de Veneza; e estréia ele mesmo na direção com o documentário J.C.CHÁVEZ, sobre o campeão de boxe mexicano.

Diego acompanha de perto tanta versatilidade e chega hoje ao Rio direto para o final da sessão das 19h15 de BUFALO, no Espaço de Cinema 1. Na 2ª-feira, apresenta ao público o seu CHÁVEZ, às 19h15 no Espaço de Cinema 2.

É um grande privilégio termos dois dos maiores atores latinos dos últimos tempos presentes ao Festival do Rio. Ricardo Darín e Diego Luna têm uma linda trajetória, sempre acompanhada de perto pelo Festival e oferecida com carinho para vocês.

Buen provecho!

POR ANA LUIZA BERABA

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